quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Poema da Bênção


Poema da Bênção

Nas noites mornas, quando as sombras pairavam nos corações;
Antes, bem antes de findar as estrelas, e a esperança surgir numa nova manhã.
 Bênçãos eu te dava, em verdade e intenção.
Amém, e ali findava nosso momento comum.
Uma espécie de acalanto, um desejo de bem querer,
Era algo mágico, sem razões, sem nenhum por quê.
Mas a vida transforma tudo.
O mundo enfim é um turbilhão.
Machuca nosso coração,
E às vezes nos impede de seguir.
A distância, levemente toma conta,
Tudo vai perdendo a cor, o encanto,
Como um barco a deriva, diminuindo sempre, diante do cais.
Hoje,
Das minhas bênçãos, não precisas mais,
Pois tenho tantos defeitos, desleixos, pecados,
Sou um anjo torto, para o erro fadado,
Não posso mais te fazer sorrir.
Mesmo assim, vou dizendo em meu coração,
Secretamente no silêncio da escuridão,
A bênção de sempre, que sempre desejarei pra ti.
Deus te abençoe!

Nenhum comentário:

Postar um comentário