sexta-feira, 16 de novembro de 2012

VERO AMOR

Poesia de autoria do meu querido pai Conrado Porto:




VERO AMOR

Vou declarar
Que te amo, amo, tanto e tanto,
Que até me espanto
Com este modo de amar.
Tua voz pra mim é um acalanto,
Terno poema, cantiga de ninar.
Se estás longe de mim, pra lá do monte,
Eu ultrapasso a linha do horizonte,
Para contigo estar.
Posso até dizer assim:
Se me faltares,
Tristes serão os meus cantares,
Pois sei que está faltando algo em mim.
Nossos caminhos jamais serão duas retas,
Se me completas,
Será um só caminho.
Nossas casas jamais serão dois lares,
Se me amares...
Será somente um ninho.

(Conrado Felix Porto)