Aparei a lua, pra caber nas bordas, das estradas tortas, do
teu coração.
O sol lá estava com seu fio dourado e diamantes colados dentre
a imensidão.
E montei o tecido de risos e gemidos, de momentos e
instantes.
Pairou na atmosfera a poeira do amor, a beleza e o torpor,
todos lancinantes.
(Daniel Porto)