segunda-feira, 30 de junho de 2014

Poesia Infantil


                      Aparei a lua, pra caber nas bordas, das estradas tortas, do teu coração.
                  O sol lá estava com seu fio dourado e diamantes colados dentre a imensidão.
                               E montei o tecido de risos e gemidos, de momentos e instantes.
                  Pairou na atmosfera a poeira do amor, a beleza e o torpor, todos lancinantes.
                                                                                          (Daniel Porto)

Vivendo


De repente a vida simplesmente
De repente a dor
De repente o amor
A felicidade
Ah a felicidade
Esse passarinho frágil que some ao menor presságio
Canta sempre um suave adágio
Deixando um gosto de saudade na partida
De repente, simplesmente, a vida!
Tudo que se tem para viver,
Todos os motivos que se busca para morrer,
Todos os mistérios trancados numa noite sem fim...
Viver é assim,
De repente se vive
E o tempo vai levando as horas como um riacho
Deixando no fundo do seu leito o que não conseguimos deixar ir
O mesmo choro que chora, é o mesmo que faz sorrir.
 (Daniel Porto)