sábado, 13 de outubro de 2012

INTROSPECÇÃO


Solitário e sutil vou passando pela vida,
Do mundo faço meu verso, sem entrada ou saída,
Dos encantos de outros tantos, levo exemplos e inspiração,
Situações de uma vida louca, nos versos da minha canção.
Cai na tarde linda, o sol na rua, refletindo a beleza do que é viver,
Mas de mim só sabe a lua e as noites do meu ser.

Vou amando de momentos, e cicatrizando feridas,
São saudades e lembranças, de chegadas e partidas,
Dores da vida, que corroem o coração,
Que se dói inevitável, sem motivo ou reflexão,
São dissabores eternos, angustias do viver,
Mas de mim só sabe a lua e as noites do meu ser.

O sorriso daquela mulher dá outro sentido à vida,
Das buscas e expectativas de uma alma já perdida,
Um mundo que extasia diante da emoção,
Ressoa seu sorriso, como uma musica sem refrão,
Vou seguindo em minhas certezas, mesmo vivendo sem saber,
Pois de mim só sabe a lua, e as noites do meu ser.