sábado, 17 de dezembro de 2011

POESIA DESESPERADA


POESIA DESESPERADA
Eu quero fazer poesia desesperada, destemperada,
Sem oração
Eu quero gritar minhas magias
Magias loucas, sem calmaria, só agonia, sem mansidão
Meu pensamento é latente, pulsante, inconstante,
Sem noção
Meu grito é forte, minha dor ardente, não sou dolente,
Sou só paixão
Meu sangue escorre do que escrevo, reverto o medo, sou fúria, canção
Imagino tudo em segredo, depois explodo, sou furacão.
Minha alma acalma, vem os amores, cheios de pudores, sem nenhuma paixão
Mas de repente sou eu de novo
Igual a todo povo
Igual a tudo vão

Daniel Farias Porto

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