Às vezes tenho uma angustia profunda em meu ser,
Angustia de não mais viver,
E não somente para rimar.
Pois efervesce em mim o mundo inteiro de uma vez,
Meu rosto... só palidez,
E este peso parece que vai me matar.
Aí, faço versos, ouço música,
E a suavidade da minha fé me devora.
Depois da noite fria, vem à aurora,
E é com ela que me agarro,
Com ela é que sempre acabo,
Com ela sempre hei de estar.
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